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Arqué


Do começo, quando tudo era nada
Nas tragédias das fiosofias: o riso
Pelo repente, 'sá arte d'improviso
Vingou comédia da coisa impensada

Quem pariu as tanta vaca malhada
Deu nascença pr'esse mundo cumprido
Num foi – água, fogo – o já escrevido
Foi bigue-bangue de boa gargalhada

E dela pulou, voou vários fiotinho
Guri-tempo, fia-luz, todos cantante
Reverberando poesia melodiante
Traçando universo, vastoso ninho

Fora de massinha feita de criança
Que assucederam sucuri, tubarão
Até vida Severina e Lampião
Toda inventisse achada na lembrança!


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