imagem: Mulher deprê - 1990 (Ricardo Cruzeiro) |
O cabelo, a princípio, não revelara nada
Fino e negro rio, escondia o marfim e o fruto
Eram apenas linhas que rutilavam na fraca luz
Silhuetas das dunas do Maranhão, eternas fugidias
Névoas e sódio, o grande mistério de Anticítera
Eram membros, tênues movimentos, o tronco
A delgada geografia de sua terra revestida de neve
Era somente um sussurro branco sob véu de chumbo
O revérbero de um astro distante, lânguida paisagem
Eram mãos pequenas, duas conchas à espera do mar infinito
Que viagem sensorial seu poema, meu caro poeta. Simplesmente genial. Um forte abraço. Sandro Pinto.
ResponderExcluirObrigado, Sandro
Excluirfico feliz que tenha gostado
Grande abraço!