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physis

imagem: sem título (Sel, 2023) [o que observa] O elo fundamental entre mecânica quântica e clássica é o objeto "verificador" não humano. Talvez o paralelo possível entre as máximas paradoxais do mundo micro com o macro sejam as ilusões de ótica, ou a própria subjetividade humana. As probabilidades permitem que realidades contrárias coexistam, tanto quanto a subjetividade permite de igual modo a coexistência de ideias divergentes. O "terceiro fator", o objeto criado para informar a "verdade real" é que nos dará o consenso replicável. Da mesma forma que as questões são dirimidas por um objeto no mundo macro, o observador quântico também é por certo um objeto "verificador". A diferença permanece porque em um se credita tudo possível, no outro, o que sobra é ilusão. O acesso fácil a uma aparente conclusão define o descarte, enquanto no universo inacessível aos olhos, se aceita a probabilidade e nada se descarta. Mas se usássemos o mesmo parâm
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ASA'GAZA

#palestinalivre

o triunfo da morte

imagem: O Triunfo da Morte (Pieter Bruegel, o Velho, c. 1562) [Coro] {Oração} ubíquo e ominoso astro/ insigne bukhansan/ fazei-nos em vossa morada/ vertei-nos com vosso sangue/ e com vosso sangue forjai-nos/ em vossa espada maldoror [Solista 1] hoje todo o mal será exaltado servirei na bandeja a cabeça de teus filhos farei sangrar [Refrão / Coro] não aos felizes não aos felizes não aos felizes não aos felizes não aos felizes não aos felizes _______aqui só _____ódio, rancor ___e a vingança [Solista 2] sou xxx xxx o estuprador aquele em xxx de xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx ele sobre todas as coisas [Refrão / Coro] (...) [Solista 3] quero magoar teu flanco, fazer do branco um vermelho vivo; subir aos céus [Refrão / Coro]  (...) [Solista 1] maldigo oras!, pois o bizarro que, sim, é deus, soberbo fojo bel, grão, ave!, no corpo narro e dos contentes tenho nojo! [Refrão / Coro]  (...) [Soli

[mamãe balança, balança]

videopoema *o poema encontra-se no meu livro CODEX AEGMIAN (independente, 2021)

necrosofia

imagem: Self-Portrait (Francis Bacon, 1971) I niilismo {do latim "nihil" = nada} segundo parmênides, o nada não pode ser pensado. logo, por extensão, o ceticismo radical, a aniquilação total do sentido é impossível; nos resta apenas o que chamarei de necromatismo , ou seja, a própria impossibilidade de um corpus real , pois também tudo é , e de sua contraparte, sem um caminho médio viável, harmônico, e sim um estar em ruínas constante. II A: então, partindo do ponto que a verdade reveladora, além-verdade, inexiste, posto que, havendo, mostra-se inalcançável, deveríamos desfazer cada viés que se expõe como tal, mas não gerar ou servir como guia a outra ou a um bem qualquer. B: niilismo? A: difere dele!, seja em sua perspectiva de destruição, pois aí subjaz a crença numa doutrina amoral, seja na sua versão "ativa", a busca ineficaz de novos valores. por isso também, da teoria do absurdo, pois aqui não se pretende um olhar qualitativo do que se mostra con

silêncio_vazio_buraco

videopoema

pré-POEMARCAS (pPMs)

pré-POEMARCA (pPM): - apenas textual, sem a elaboração gráfica das PMs; - os dois versos formatados de modo “comum”; - o primeiro em “caixa alta”, e o segundo em “caixa baixa”, para a melhor caracterização de “nome da marca ”  e “slogan”. *Veja aqui as POEMARCAS (PMs)