imagem: Self-Portrait (Francis Bacon, 1971) I niilismo {do latim "nihil" = nada} segundo parmênides, o nada não pode ser pensado. logo, por extensão, o ceticismo radical, a aniquilação total do sentido é impossível; nos resta apenas o que chamarei de necromatismo , ou seja, a própria impossibilidade de um corpus real , pois também tudo é , e de sua contraparte, sem um caminho médio viável, harmônico, e sim um estar em ruínas constante. II A: então, partindo do ponto que a verdade reveladora, além-verdade, inexiste, posto que, havendo, mostra-se inalcançável, deveríamos desfazer cada viés que se expõe como tal, mas não gerar ou servir como guia a outra ou a um bem qualquer. B: niilismo? A: difere dele!, seja em sua perspectiva de destruição, pois aí subjaz a crença numa doutrina amoral, seja na sua versão "ativa", a busca ineficaz de novos valores. por isso também, da teoria do absurdo, pois aqui não se pretende um olhar qualitativo do que se mostra con